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Cirurgia Plástica pelo plano de saúde

A cobertura do plano de saúde para cirurgia plástica pode ser bastante variada.

A cobertura do plano de saúde para cirurgia plástica pode ser bastante variada. Isso porque, embora algumas intervenções sejam consideradas essenciais para a saúde do paciente, outras são realizadas apenas por motivos estéticos. Por isso, a cobertura pode depender tanto do tipo de plano de saúde quanto do tipo de cirurgia.

Em geral, as cirurgias plásticas consideradas essenciais para a saúde do paciente, são chamadas reparadoras. Essas cirurgias têm como objetivo devolver função e forma para um órgão ou parte do corpo. 

São consideradas cirurgias reparadoras e com cobertura obrigatória: 

  • reconstrução mamária após uma mastectomia, seja por câncer ou por tumor benigno volumoso e casos de traumatismo. 
  • retirada de tumores de pele e reconstrução da área
  • cicatrizes patológicas como quelóides, cicatrizes hipertróficas e decorrentes de traumatismos. 
  • cirurgias funcionais do nariz como rinosseptoplastia e septoplastia. 
  • cirurgias pós grandes perdas de peso (não obrigatoriamente pós bariátricas) em que ocasionam perda de função de barreira da pele devido escoriações, acúmulo de resíduos, infecções de repetição. A abdominoplastia pós-bariátrica é a mais frequente. Quanto às cirurgias de mama, podem variar a cobertura conforme contrato. Outros procedimentos como cirurgias dos braços e coxas precisam ser analisados junto aos planos, mas ainda não constam no Rol da ANS (Informação de fevereiro/2023)
  • Além disso, intervenções para corrigir deformidades congênitas ou adquiridas como queimaduras e traumatismos também costumam ser cobertas. 

A cobertura desses procedimentos deve ser integral, ou seja, as partes hospitalar, anestésica e equipe cirúrgica devem ser custeadas pelo plano. 

Já as cirurgias plásticas realizadas por motivos estéticos costumam ter cobertura parcial apenas de exames pré-operatórios ou em caso de necessidade de internação para tratamentos por intercorrências. Isso quer dizer que para cirurgias estéticas não há cobertura nem para internação hospitalar nem para parte anestésica. 

Mesmo quando o plano de saúde cobre a cirurgia plástica, é importante estar atento às condições estabelecidas no contrato. Muitas vezes, o plano pode cobrir apenas uma parte do procedimento ou exigir que o paciente cumpra uma série de requisitos. 

Também é importante lembrar de materiais que podem ser necessários como malha cirúrgica, placas, curativos especiais, além dos remédios e tratamentos adjuvantes como fisioterapia.

Por isso, antes de realizar qualquer cirurgia plástica, é fundamental que o paciente entre em contato com a operadora do plano de saúde para verificar as condições de cobertura. Além disso, é importante conversar com a equipe médica para que possamos orientar o paciente em relação aos procedimentos a serem seguidos e ajudar a montar o processo de solicitação de cobertura junto ao plano de saúde, quando for necessário.