O câncer de mama é uma das principais preocupações de saúde para mulheres em todo o mundo. Estudos demonstram que uma significativa porcentagem de mulheres possui um risco elevado de desenvolver essa doença devido a fatores genéticos, histórico familiar e outros riscos associados. Em face dessas estatísticas, a adenomastectomia redutora de risco é apresentada como uma alternativa potencialmente salvadora.
A adenomastectomia preventiva, também chamada de redutora de risco, refere-se à remoção cirúrgica das mamas para prevenir o câncer de mama. Especialmente para mulheres com mutações genéticas como BRCA1 ou BRCA2, essa cirurgia pode reduzir drasticamente o risco de desenvolvimento da doença, em alguns casos, em até 90%.
Essa decisão, embora corajosa e repleta de reflexões, proporciona a muitas mulheres uma sensação de controle sobre sua saúde.
No entanto, após a decisão e realização da adenomastectomia, surge outra consideração profundamente pessoal e vital: a cirurgia plástica de reconstrução da mama. Com essa cirurgia vamos restaurar a forma e o volume da mama no mesmo momento da adenomastectomia. Para muitas, além da restauração física, a reconstrução da mama oferece uma recuperação emocional, devolvendo a sensação de completude e auxiliando na reconquista da autoestima.
Atualmente, com o avanço das técnicas de cirurgia plástica, há diversas abordagens para a reconstrução mamária. Isso pode envolver o uso de implantes ou até mesmo tecido autólogo (usando tecido de outras partes do corpo da paciente). Portanto, enquanto algumas mulheres optam por não realizar a reconstrução, muitas veem nesse procedimento um caminho para se sentirem completas e empoderadas em sua jornada de saúde.
Enfrentar o risco de câncer de mama é, sem dúvida, uma jornada repleta de emoções e decisões. Mas, para aquelas que optam pela adenomastectomia preventiva, a reconstrução da mama surge como uma etapa essencial, oferecendo não apenas restauração física, mas também emocional e psicológica.